quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Amanhã é dia primeiro

Seus olhos parecem que saltam aos olhos, porque são olhos de quem vê. Eu, fumaça soltada pela boca e narinas, que embaçam os olhos quando olho pra você. A fumaça te deixa bonita, mais atraente e a minha mente aberta, certa que esta disposta. Te olhar por alem de uma parede quadriculada, que me cotidiana. Rejunte dessa colcha de retalhos. Alhos, cebolas, temperos e todos os jeitos pra te conquistar. Mas quem é você? Dentes, bocas e sorriso que faltam peças. Eu te adoro e te espero, como se espera o final das novelas, como se pede em novenas. Eu falo de amor, com o mesmo amor que eu falo de religião, resignando, mas esperando pelas duas revelações. Raposa sem caça, polícia sem lei, distrito sem fronteiras. Um único país. Passaporte carimbado pros sem destinos, caído na imensidão do que me espera.

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