terça-feira, 18 de maio de 2010

Chorei tanto que me intupiram os ouvidos
Fiquei assustado com o tamanho do amor
que eu guardei em mim:
- Lágrimas nunca param de rolar
quando evaporam, viram nuvens
no céu dos pensamentos
que mais dia menos dia
voltam a derramar.
Pra te ser sincero,
não queria ter trazido você
para deitar na minha cama,
talvez nem transado deveríamos te-lo
Agora me sobra esse espaço ao lado
e dentro de mim.
Nao queria ter te apresentado
meus cantos no mundo.
Hoje eles não são mais recantos meus

Eu me mudei
e não queria ter te trazido comigo
Algo me dizia que o ritmo já era de despedida
E agora, por onde voce passou
Grudou nas paredes
gestos seus

Tenho olhos castanho escuros
que relembram todas as historias.
Que estão enxergando sempre
duas coisas ao mesmo tempo:
o que por eles passa
e o que não passa - que ficam reféns
de suas distrações

E sobre as histórias
Sei que vou deixa-las em um lugar
onde ninguém se lembre de conta-las

É esse o meu amor,
a única coisa que por fim dói
Por ter sido intenso, imenso e feliz.
É esse o meu tempo
que gasto com tantas páginas,
escritas e lidas
São os traços que eu guardo em mim.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Quando voce me aparece
vestido de vermelho e marfim
Eu digo que não tou afim
Não tou dado pra confraterzações sociais
Você diz que não é assim
Que a vida passa Assim
Insiste a me vestir diferente
E me leva pra vida da noite
E te vejo desfilar o marfim
E me escoro no bar da boite
Desperdiçando seu charme com os outros
Dançando com outras pessoas
Sou eu, o garçon e o gim
São as coisas comuns de uma noite
As noites comuns de boite
As duplas doses de gim
Então, a noite enfim lhe cansa
Sou eu quem te leva pra casa
Te abre a porta do carro e da casa
Não dorme te vendo dormir

sábado, 8 de maio de 2010

E me pergunta agora
com que parte de mim ficará.
Eu acho que o que te acompanha
a partir de hoje é a saudade
E te aconselho, que dela tome
doses homeopáticas
Para nao morrer de solidão